14 dicas importantes para quem quer fazer trilhas com bebês e crianças

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É possível fazer trilhas com bebê? A resposta é sim! Mas com muito planejamento e cuidado. Então o que devo saber antes de levar uma criança para a “natureza selvagem”? Aqui nesse post, vou passar informações e dicas sobre o que você deve saber antes de levar um bebê ou uma criança pequena para fazer uma trilha.

Farei isso contando sobre a nossa experiência, como fizemos e estamos fazendo para incluir a Gabi, já desde de bebê, em atividades na natureza. A intensidade e nível de dificuldade do que fazemos é baseada no nosso histórico de vida outdoor e somos extremamente criteriosos nisso.

É importante lembrar, antes de mais nada, que o objetivo desse post é mostrar que é possível fazer trilhas com bebês e qualquer atividade de natureza com os seus pequenos, vivendo experiências de conexão com os pais e sensoriais, de uma forma segura e saudável, desde que muito bem planejada.

Por tanto deve estar dentro dos seus limites pessoais de quais ambientes e terrenos você considera capaz de estar em segurança com seu filho. Que seja em uma trilha de 100 metros ou o topo de uma montanha, não importa, só vocês, os pais dessa criança, que podem dizer o que é o melhor para a sua família.

Após o nascimento da nossa filha Gabi, apesar dos ajustes na rotina e adaptações necessárias, nos mantivemos o nosso estilo de vida. Saímos da maternidade a pé para casa, com um mês de vida viajamos para o litoral e com 53 dias fizemos a primeira montanha dela, a Pedra da Macela, com direito a camping selvagem no topo.

Hoje no dia que escrevo esse post a Gabi está com 6 meses e 12 dias e já nos acompanhou em muitos lugares, como: Cume do Pico da Bandeira, Travessia Lapinha x Tabuleiro, Travessia das Sete quedas, Travessia Petrópolis x Teresópolis e várias outras trilhas.

Serra dos Órgãos - Topo do
Serra dos Órgãos – Topo do “cavalinho”

Damos banho de cachoeira, dormimos em barraca sem banheiro, trocamos fralda e amamentamos aonde for. Fomos para a Patagonia de carro quando ela fez 1 ano de vida e também fizemos várias trilhas e travessias por lá. Sem falar que a gestação toda da Gabi, nós passamos fazendo uma expedição de carro pela América do Sul, fazendo também diversos trekkings com ela na barriga da Marcela.

Leia alguns dos trechos dessa nossa aventura “grávidos”

TRAVESSIA DO ALTIPLANO BOLIVIANO, A MAIS INCRÍVEL AVENTURA OFF-ROAD DA AMÉRICA DO SUL

REFUGIO CERRO BONETE – USHUAIA

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Muitas pessoas nos escrevem dizendo que estão esperando um bebê ou já tem filhos e gostariam de ter uma vida mais outdoor com os seus pequenos, mas tem medo de quebrar o paradigma da suposta zona de conforto e a segurança de ficar em casa.

Vamos falar aqui principalmente sobre como fazer isso com bebês e crianças bem pequenas que não tem ainda condições de andar o tempo todo sem serem carregadas, pois é o perfil que ainda é raro de se ver nas trilhas do Brasil. Então vamos lá: O que saber antes de fazer trilhas com bebês?

 

1 – Experiência em atividades outdoor

Quanto mais experiente você for em caminhadas e atividades outdoor melhor, claro. Isso vai facilitar muito a adaptação com o novo “integrante” do grupo. Não espere ter filhos para começar a se aventurar em uma trilha, comece já e vá ganhado experiência. Aprender tudo com um filho é bem mais complexo.

Levar criança, também significa levar muito mais tralhas e consequentemente muito mais peso para carregar, sem falar do próprio peso deles. Portanto, condicionamento fisico é bem importante.

Mas se você já tem um bebê e nunca fez nada alem de uma ida no parque empurrando o carrinho, não desanime, apenas comece com trilhas bem curtas e vá ganhado confiança aos poucos. Vá conhecendo o seu filho nesses ambientes. Logo você vai se sentir preparado e vai descobrir o que melhor funciona para vocês. Escolha fazer sempre algo que esteja dentro (e com folga) da sua capacidade técnica e física.

2 – Técnicas de como andar de forma segura em trilhas com bebês

Travessia Petrópolis x Teresópolis. Garrafão ao fundo
Travessia Petrópolis x Teresópolis
  • Andar em um terreno acidentado levando seu bem mais precioso no peito ou na suas costas, não é brincadeira. Você calcula cada passo com um cuidado imenso, é preciso estar sempre concentrado e mentalmente é bem mais cansativo.
  • Exige bastante dos músculos, pois eu costumo flexionar mais as pernas na passada, evitando pisadas “secas” no chão, “pulinhos” e movimentos que gerem impacto demais chacoalhando bruscamente o bebê. Assim diminuindo para praticamente zero o risco de escorregar de forma súbita.
  • Caminhar carregando os pequenos, não “flui” tanto, é mais lento e não te permite economizar esforço em movimentos específicos. Mas o chacoalho normal do caminhar não tem problema, eles adoram e dormem com isso.
  • Usar um par de bastões de caminhada ajuda muito! Se torna imprescindível nessa situação. Estou sempre com um em cada mão.
  • Calçado adequado, com um solado que te de segurança no tipo de terreno que irá percorrer é mandatório.

3 – Clima

Travessia das 7 quedas. Chapada dos Veadeiros
Travessia das 7 quedas. Chapada dos Veadeiros

Nas nossas aventuras com a Gabi, não arriscamos fazer nada em um clima desfavorável ou com uma previsão de tempo incerta. E caso a previsão mude na véspera nos adiamos a trip.

Agir dessa forma já diminui muito qualquer tipo de risco ou imprevisto relacionado ao clima, que quando você está com um bebê é essencial. Por exemplo, um dia de chuva inteiro de trekking na chuva com um bebê é impensável, claro que a natureza é imprevisível e tudo pode acontecer, por isso que mesmo assim sempre levamos os equipamentos necessário para ter que lidar com essas situações caso aconteçam, mas se você priorizar a previsão dificilmente algo muito inesperado acontece.

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Usamos o site climatempo e windGuru para verificar os ventos. Na véspera procuramos por fotos e relatos em tempo real do local que iremos.

4 – Proteção contra o Sol e insetos

Essa é uma questão difícil para bebês a baixo de 6 meses, já que não é recomendado o uso de protetor solar e repelentes para crianças até essa idade.

Então nós tentamos cobrir ao máximo o corpo da Gabi com roupa mesmo. Seguem algumas dicas:

Kit de proteção contra soo e insetos, para trilhas com bebês
Kit proteção
  • Colocamos meia comprida, quase até o joelho, pois a calça sobe quando ela esta sentada no canguru ou no Kid Carrier.
  • Usamos a cobertura para o sol que vem no Ergobaby. Ajuda mas não resolve sol lateral.
  • Chapéu ou boné nunca funcionou com a Gabi muito bebê, pois ela tira ou acaba caindo e cobrindo o rosto.
  • Borrifamos repelente nas nossas roupas (não em lugares que ela possa encostar, mas em lugares próximos) para assim, ajudar a repelir os mosquitos.
  • Ficamos atentos para nunca deixar a barraca aberta para não entrar insetos.
  • Levamos um aparelho da Chicco que emite um som (imperceptível) e espanta mosquitos
  • Dessa forma é possível evitar picadas neles. Por incrível que pareça as únicas picadas que ela já tomou foi em Sao Paulo. Inclusive já fizemos trilhas na Ilhabela e ela não tomou nenhuma picada de borrachudo!
  • Com 5 meses fizemos uma travessia no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e teria pouca sombra. Resolvemos então que seria melhor usar o protetor. Com recomendação da pediatra fizemos um teste na perninha dela um dia antes para ver se teria alguma reação a alérgica e como não deu, adiantamos um pouco o uso na Gabi.

5 – Que equipamentos usar para carregar os bebês

Canguru para fazer trilhas com bebês

  • Eu recomendo para bebes de até uns 8Kg, os carregadores tipo “canguru”
  • Usando o canguru eu conseguia carregar a minha mochila cargueira de 75 litros e vestir o canguru pela frente, podendo assim, carregar a Gabi e todas as tralhas necessárias para longas caminhadas e travessias.
  • Nos usamos um da marca Ergobaby, modelo Omni 360 Cool Air. Recomendo bastante, pois possui material respirável, proteção para o sol, suportes bem acolchoados e barrigadeira parruda.

Kid Carrier (Mochilão)

  • Existem aqueles “mochilões” em que você carrega os pequenos nas costas, estilo mochila cargueira. Elas devem estar sentando e com o pescoço já firme, também deve-se ter um peso entre 7 a 20kg (depende do modelo escolhido)
  • Sobre a mochila carrier de criança, existem várias marcas bacanas como: Osprey, Thule e Deuter. Nós usamos uma Deuter, modelo Kid Comfort, pois consideramos mais adequada para ser usada em longas caminhadas, já que possuiu uma boa capacidade de carga, estrutura mais reforçada e é mais confortável para a criança ficar várias horas sentada nela. Outra detalhe bacana da Deuter é que existe um modelo projetado especificamente para mulheres, Kid comfort SL. Encontramos também na loja Mundo Terra
  • Um problema que enfrentamos com o Kid Carrier, é a sua capacidade reduzida de carga e volume, comparada com a combinação: Canguru + Mochila cargueira. Isso me fez ter que “acoplar” várias coisas por fora presas com mosquetão, cordas e fitas para conseguir levar mais equipamentos. E claro que não fica tão bem distribuído o peso que em uma cargueira, mas a Gabi ficou infinitamente mais confortável assim!
  • Pelo que percebemos ainda não fabricaram um Kid Carrier voltado para trilhas de mais de um dia em que você necessariamente precisa levar mais tralhas.

É recomendado tanto com o Canguru como com o Kid Carrier, tirar a criança a cada 1h-1h30 para esticar o corpo.

6 – Alimentação e hidratação

  • Bebes que só mamam no peito, se hidratam apenas com o leite materno então em dias quentes, lugares secos tem que ficar atento, já que o bebê vai perder líquido mais rápido do que se ele estivesse dentro de casa. Sempre paramos para amamentar no intervalo de 1:30h em média ou até menos dependendo da situação e verificamos se ela está fazendo xixi, que é sinal de que esta hidratada.
  • Sobre amamentar na trilha, esqueça o conforto da poltrona de amamentação. A Marcela já ficou craque no assunto, e não tem tempo ruim, mas é uma questão de disposição da mãe, muitas vezes não rola encostar as costas, vai sentar em uma pedra ou no chão da trilha ou até ficar em pé mesmo. Já demos de mamá uma vez, subido o Pico da Bandeira, em pé, eu segurando a Gabi, embicada no peito da Marcela, na sombra de uma arvore, pois o solo tinha muita lama e não tinha aonde sentar.
  • Quando eles começam a comer a logística complica bem. Por isso sempre dizemos que na verdade levar bebê na trilha é fácil, o difícil é quando eles vão crescendo, pois ai tem que levar comida fresca, saudável e etc.
  • Uma solução que funciona bem são comidas prontas embaladas a vácuo. Compramos sempre as da marca Vapza. Frutas é uma ótima também, já que não produz lixo. Quem é adepto das papinhas, pode ser uma opção, mas acho o peso dos potes de vidros desnecessários, alem de ser industrializado.

7 – Saúde, remédios, kit de primeiro socorros e vacinas

  • Sempre antes de qualquer aventura mais intensa, passamos no pediatra para verificar se está tudo bem. E tudo fazemos com orientação médica.
  • Bebês também não podem tomar qualquer remédio, mas como muitas vezes vamos para lugares de difícil acesso, levamos um antialérgico (com indicação médica) para ser usado em alguma necessidade de reação a picadas de inseto, além dos remédios básicos para bebês.
  • Bebês também não podem tomar vacina contra febre amarela antes dos 9 meses de vida, então é bom evitar locais com muito risco e ou evitar ao máximo a exposição a mosquitos
  • Levamos também ou localizador via satélite com sistema de resgate em casos de emergência: SPOT GEN3
  • As pessoas nos perguntam também se não temos medo de sair para trilhas e acampar com a Gabi, antes dela tomar todas as vacinas. Temos pavor de levar a Gabi para o Shopping, festas de crianças e lugares fechados com muita gente, mas na natureza não. É muito mais seguro nesse quesito.

8 – Altitude

A altitude máxima que fomos com a Gabi até a data desse post, foi de 2.892 metros, que é o cume do Pico da Bandeira. Dormimos um dia antes acampados no “Terreirão” que fica a 2.370 metros que serviu também de aclimatização e ficamos apenas 20 minutos no cume. A Gabi tinha 3 meses na época e passou super bem.

Isso não é tão alto assim, mas já é o suficiente para algumas pessoas sentirem o mal da altitude, então acaba sendo uma preocupação para o bebê.

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De qualquer forma para as crianças vale a mesma regra que para os adultos: se aclimatar ganhando altitude da forma mais lenta possível e se hidratar muito bem. Então lembre de dar de mamá muito mais e/ou dar bastante água para as crianças.

9 – Temperatura

Os bebês basicamente sentem calor e frio um pouco mais que você, mas tem um grande detalhe, na trilha eles não estão se movimentando e aquecendo o corpo, então preste atenção em mante los aquecidos quando estiver em lugares frios, mesmo que você esteja com calor. Usando o canguru você irá transpirar e o bebê também ficará molhado com o seu suor, o que faz ele sentir mais frio nas paradas quando você tira-lo do contato do seu corpo. Dependendo do nível de transpiração que você ficou, vale a pena trocar a roupa do bebê durante a trilha.

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Usando o Kid Carrier, ele não terá o calor do seu corpo e estará mais exposto então, sempre verifique se a temperatura corporal dele está boa. E jamais deixe ele se molhar ou tomar chuva em lugares com vento e frio, o risco de hipotermia é real. Com qualquer sinal de chuva, coloque a capa, ou se abrigue. Um equipamento que ajuda muito são aqueles ponchos que também viram “tenda” usando os bastões de caminhada. Dá para improvisar um abrigo em qualquer lugar. Existe um ótimo da marca Seatosummit que é um item importante para se ter na mochila. Encontramos na loja Mundo Terra

10 – Fraldas

Independente do lance de usar ou não fraldas descartáveis, produzir menos lixo, ser sustentável o máximo que puder, e etc. Você terá que lidar com o xixi e coco do seu filho em um ambiente sem o “conforto do lar”.

A gente usa fraldas descartáveis na trilha, pela praticidade e agilidade necessária para fazer as trocas nesses ambientes e obviamente carrega elas de volta “recheadas”. E o curioso é que nós pesamos uma vez para saber o quando de peso a mais esse recheio todo representa no final de cada dia de trilha. O resultado foi 1 kg por dia. Então aquela alegria de esvaziar peso da mochila conforme você vai cozinhando ao logo dos dias, é compensada pelo “pacote extra”.

Para as trilhas escolhemos levar sempre os modelos de fraldas de maior qualidade que existem, para assim diminuir o risco de vazar, assar e aumentar o conforto.

11- Banho

Sempre que entramos em algum lago ou cachoeira, entramos também um pouquinho com a Gabi. Claro que o dia tem que estar quente, mas a água não. Ela não se incomoda com a água gelada, percebemos que a curiosidade é tão grande pela sensação de tocar a água e ver seu reflexo que o incomodo do frio passa desapercebido. Mas nos não deixamos ela muito tempo para não ter risco de perder muito calor corporal, é apenas para se lavar e para ela viver essa experiência.

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Desde de bebê, nos nunca esquentamos a água para molhar o algodão de limpeza, damos banho no chuveiro e na Pia e nem sempre em água quente, então acho que isso também deve ter colaborado em parte para ela não exigir sempre uma água quente para tudo.

Em situações de lugares muito frios, não damos banho nela, limpamos com lenço umedecido, o nosso favorito virou o One & Done da Huggies, pois serve para limpeza não só de corpo, mas também de rosto e mãos. 2 ou 3 dias sem banho na água não vai prejudicar o bebê.

12 – O que levamos?

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Estamos considerando nessa lista 2 dias de trekking com 1 noite em acampamento selvagem.

  • Calça de Pluma
  • Jaqueta de Pluma
  • 3 pares de meias compridas
  • 3 calças de algodão
  • 2 body de fleece com capuz
  • 2 jaquetas de fleece com capuz
  • 2 Gorros que amarrem no pescoço
  • 2 body de algodão de manda comprida
  • 2 macacão de algodão
  • 6 fraldas por dia (isso é relativo…)
  • Óculos fator 4, com elástico para não cair (marca Julbo)
  • Algodão, Creme, álcool gel, lenço umedecido, cotonetes
  • Fraldas de Boca e fraldas de algodão
  • Bombinha para aspirar catarro, soro fisiologico
  • Colchão Isolante
  • Sleeping bag

13 – Dica de lugares

Se você precisa de dicas de quais lugares são ideais para começar a se aventurar com os pequenos, vamos listar abaixo algumas sugestões de trilhas leves, onde não precisa-se de muita experiência

  • Pedra da Macela – Cunha, SP (2 dias)
  • Trilha da Água Branca – Ilhabela, SP
  • Trilhas da sede do PARNASO parte baixa, Teresópolis RJ
  • Trilha das 7 praias – Ubatuba, SP
  • Bauzinho – São Bento do Sapucaí, SP
  • Trilha do Pai Zé – Pico do Jaraguá, SP
  • Trilha do Vértica – Itambezinho, RS

*Essas são algumas opções, não fomos em todas com a Gabi, mas fica como referência do que é mais acessível.

**As sugestões concentram-se em SP, mas podemos ajudá-lo em outras regiões, entre em contato.

Para vocês terem uma referencia do que já fizemos com a Gabi até agora:

  • Pedra da Macela – Cunha, SP (2 dias) – Idade de 53 dias
  • Trilha da Água Branca – Ilhabela, SP – Idade 2 meses e 24 dias
  • Pico da Bandeira – PN Caparaó (3 dias) – Idade de 3 meses e 20 dias
  • Travessia Lapinha x Tabuleiro Via Pico do Breu – MG (4 dias) – Idade 4 meses e 15 dias
  • Trilha Cachoeira dos Cristais – Alto Paraíso, GO – Idade 4 meses e 22 dias
  • Cachoeira das Loquinhas – Alto Paraíso, GO – Idade 4 meses e 23 dias
  • Trilha Cachoeira das Almécegas I e II – Idade 4 meses e 24 dias
  • Trilha Cachoeira do Segredo – Alto Paraíso, GO – Idade 4 meses e 25 dias
  • Trilha Cachoeira Anjos e Arcanjos – Alto Paraíso, GO – Idade 4 meses e 26 dias
  • Trilha dos Saltos PN Chapada dos Veadeiros – Idade 4 meses e 27 dias
  • Travessia das Sete Quedas – PN Chapada dos Veadeiros (2 dias) – Idade 4 meses e 28 dias
  • Trilha Cachoeira Guardião – Cavalcante, GO – Idade 5 meses
  • Trilha Ponte de Pedra – Cavalcante, GO – Idade 5 meses e 1 dia
  • Trilha Cachoeiras do Rio Prata – Cavalcante, GO – Idade 5 meses 2 2 dias
  • Travessia Petrópolis x Teresópolis – PARNASO, RJ (3 dias) – Idade 6 meses
  • Pico do Baepi Ilhabela, SP – Idade 7 meses
  • Trekking Parque Tayrona, Colômbia (2 dias) – Idade 8 meses
  • Expedição 4×4 pelo Deserto La Gajira, Colômbia (3 dias) – 8 meses
  • Pico Anhagava, PR – Idade 9 meses
  • Trilha Los Arrayanes – Villa La Angostura, Argentina – 11 meses
  • Trilha Cerro Llao Llao – Bariloche – 11 meses
  • Trekking Refúgio Otto Meiling Cerro Tronador – PN Nahuel Huapi, Argentina – 11 meses
  • Saltillo de las Nalcas – PN Nahuel Huapi, Argentina – 11 meses
  • Villarrica Traverse (4 dias) – Púcon, Chile – 1 ano
  • Complexo Cachoeiras do Maromba – PN de Itatiaia – 1 ano e 1 mês
  • Rafting Rio Jacaré Pepira – Brotas – 1 ano e 7 meses
  • Cachoeiras do 3 Quedas – Brotas – 1 ano e 7 meses
  • Pico Três Pedras – Bofete – 1 ano e 7 meses
  • Praia dos Sonhos – Guaecá, São Sebastião. 
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Comece com trilhas curtas de 1-2 horas, para ir aprendendo sobre os equipamentos e a dinâmica do seu filho. Ai se for o caso com o tempo você vai aumentando a distancia e duração.

14 – E depois de tudo isso como está a Gabi?? Como avaliamos tudo que vivemos com ela até agora?

Sentimos principalmente a incrível conexão que estamos criando com ela, como uma família. Ela absorve o que sentimos e eu e Marcela estamos sempre muito felizes durante essas atividades. Passamos muito amor para ela durante o tempo todo. Nos momentos mais difíceis e cansativos olhamos para ela e somos energizados de volta com um sorriso sempre. Ela escuta o barulho da mata, dos pássaros, e presta atenção em tudo que vê. Ela dorme durante a trilha muitas vezes, e raramente chora, mas dá os seus sinais quando quer mamar ou tem algum desconforto. Nas paradas colocamos ela no chão para sentir as rochas a terra e a natureza.

Resumindo: O que saber antes de levar um bebê para uma trilha? Que eles se conectam naturalmente com o ambiente outdoor 🙂 .

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